segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Chuva artificial? Mas o que é a chuva artificial?


A técnica é chamada de bombardeamento de nuvens ou semeadura, ou ainda, nucleação artificial, no qual consiste no lançamento de substâncias aglutinadoras que ajudam a formar gotas de chuva.
A substância mais comum é o cloreto de sódio, o popular sal. É possível usar ainda o iodeto de prata, gelo seco (gás carbônico congelado) e, no caso da experiência paulista, água potável.
Diante de um quadro bastante preocupante e na tentativa de amenizar a situação, a companhia de águas de São Paulo, a SABESP, solicitou a uma empresa brasileira o uso de uma técnica conhecida como semeadura de nuvens. O objetivo é tentar forçar a precipitação pluviométrica sobre as áreas onde estão localizados os reservatórios do Cantareira. Em outras palavras, estimular a chuva sobre essas represas.

Essas substâncias são lançadas de avião na base ou no topo das nuvens consideradas capazes de originar precipitação. Ao entrar em contato com o vapor de água, essas partículas grandes atraem partículas menores e levam a formação de gotas de águas mais pesadas que começam a se precipitar, até que, voilà, faz-se a chuva (Figura 1 e Vídeo 1).

Figura 1 - Como fazer chuva artificial
Embora a teoria da chuva artificial esteja correta, diversos climatologistas discordam da eficiência dos resultados e apontam a incerteza do local da chuva induzida como um dos principais entraves. Ou seja, após a nucleação (outro nome para a semeadura), não se pode afirmar com certeza onde a chuva poderá cair. Em alguns casos, pode até chover onde não deveria.

Vídeo 1 - Técnica de semeamento de nuvens e fazer chover


Fonte:  Apolo11

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